quarta-feira, dezembro 09, 2009

Ficha de Trabalho 2 - Pedro Abrantes

Posicionamento Crítico


Vivemos hoje bastante envolvidos por diferentes órgãos de comunicação, que influenciam a informação e a interpretação dessa informação pelas massas! Existem diferentes formas, mais ou menos credíveis, de avançar a informação e, por isto, a realidade dos factos é exposta a diferentes interpretações e condicionam até comportamentos!
A opinião pública é fortemente condicionada pela apresentação das notícias, pela forma como são repetidas, como são fundamentadas ou até pela forma como são interpretadas e divulgadas pelo próprio “”povo””, ou seja, de boca em boca.
Se olharmos para o velho ditado ”quem conta um conto acrescenta um ponto” poderemos reconhecer que muitas vezes nos chegam versões bastante distorcidas do que será a verdade daquela informação.
Dispondo de vários meios ao nosso alcance, deveríamos sempre procurar o maior número possível de informação e documentação bem como as várias argumentações/posicionamentos sobre um determinado tema, até que pudéssemos definir com maior rigor a nossa posição sobre o mesmo.
Apesar de várias polémicas e até influenciadoras de opinião, as sondagens devem guiar-se pela escolha detalhada das características do grupo inquirido de forma a obter a perspectiva mais credível em relação ao resultado. Penso que o número de inquiridos, o grupo social, o sexo, a idade e toda a identificação desse grupo deverá que ser levado em conta consoante o tema.
Por outro lado, a posição social, a formação, a experiência, a educação, entre outros, são factores que poderão influenciar comportamentos e opiniões e gerar ou não credibilidade na informação!
Temos o caso recente da nova estirpe da gripe A. Desde a divulgação do risco de pandemia até às recentes polémicas sobre a vacinação, é inegável o papel da comunicação social e o seu reflexo nos comportamentos e até receios que envolvem as populações!
Surgem também dados controversos sobre grupos credíveis como a unidade médica, onde as opiniões aparecem bastante contraditórias; se, por um lado, a DGS recomenda a vacinação dos principais grupos de risco e alerta para os efeitos graves da doença, por outro, um número considerável de profissionais de saúde recusam a vacinação e até a desaconselham a indivíduos de risco.
Tudo isto já dissuadiu muita gente, considerada de risco e prioritária para a prevenção, de se prevenir e outros há que continuam bastante receosos!
Vivemos na era da informação e telecomunicações e continuam a haver ruídos de informação que a prejudicam. A informação irá sempre depender de várias condicionantes como a credibilidade e fundamentação bem como da interpretação de quem recebe, pois por vezes só os factores culturais já modificam os resultados.

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