quarta-feira, dezembro 16, 2009

Amnistia Internacional

Amnistia Internacional

No dia 15 de Dezembro, entre as 19h e as 21h a Escola Secundária de Camilo Castelo Branco contou com a presença de um dos representantes da Amnistia Internacional.

Seguem-se alguns dos tópicos abordados durante a palestra:
  • Peter Benenson foi o fundador (1962). A ideia de fundar a organização surgiu depois de ter lido um artigo no jornal The Observer, relatando a detenção de dois estudantes que, num café de Lisboa , em plena ditadura salazarista, ousaram fazer um brinde a liberdade.
  • A Amnistia Internacional tornou-se a maior organização independente do mundo de defesa dos Direitos Humanos, contando com cerca de 2,5 milhões de membros, tendo ganho o Prémio Nobel da Paz em 1977.
  • Esta organização conta hoje com assinantes em 162 países.
  • Em Portugal existem cerca de 13 mil membros e apoiantes.
  • O seu financiamento não tem apoio governamental. Esta organização vive de donativos.
  • Os objectivos desta organização passam pela concretização e aplicação de todos os direitos e liberdades fundamentais presentes na Declaração Universal dos Direitos Humanos (direitos inerentes, universais, inalienáveis, indivisíveis e interdependentes).
  • O que defende a Amnistia Internacional? Liberdade para todos os prisioneiros de consciência, a abolição da pena de morte, a erradicação da tortura, o fim das execuções extra jurisdicionais e dos "desaparecidos", fim dos abusos cometidos contra os direitos humanos pelos grupos armados e direito para os refugiados e emigrantes.


Visitem o site:
http://www.amnistia-internacional.pt/



Aqui ficam alguns dos vídeos publicitários da Amnistia Internacional:





Para pensar e comentar...


Sendo a “Amnistia Internacional” uma instituição não governamental e por isso sem fundos lucrativos, tem que se valer de evidências para ser ajudada e para se fazer ouvir.

Esta instituição tem como intenção defender casos, que por si só, não têm defesa possível.

Como em muitas situações na vida, só através das imagens e das palavras de “ pessoas importantes” ou ainda do número de pessoas interessadas em defender o “problema “ em questão, é que se consegue o resultado pretendido.

Esta instituição aproveita importantes encontros políticos, muitas vezes para pedir a defesa de inocentes, seja por motivos de acusação política ou também luta pela defesa de pessoas que de uma forma ou de outra não usufruem dos direitos humanos.

É normalmente nestes ambientes onde todo o meio político internacional se reúne, que muitas vezes se conseguem resolver graves casos de defesa humana, pois em muitos países os direitos humanos são uma perfeita utopia, senão mesmo algo impensável.

No entanto, e em muitos casos, as coisas conseguem-se resolver com o apoio verbal de outros países presentes nestas conferências. Pode dizer-se e ainda bem para quem é defendido da injustiça, que muitas vezes o país em causa só aceita a amnistia por uma questão de vergonha ou de interesse político.

Num mundo onde todos deveríamos ter os mesmos direitos, onde de um momento para outro podemos inverter o nosso papel, vamos lutar para que o sofrimento dos mais desprotegidos seja menor. Para isso basta estarmos atentos às barbaridades da justiça e manifestarmo-nos com a nossa assinatura.

Ana Lopes



A Amnistia Internacional é uma organização não-governamental que tem como missão a defesa dos Direitos Humanos, a fim de manter a liberdade e a dignidade com que todos nascemos.
É sabido que há pessoas que habitam em Estados onde esses Direitos não são cumpridos, e essa é uma das preocupações da Amnistia e também um dos objectivos: prevenir e combater os casos de desrespeito pelo ser Humano.
As publicidades criadas por esta organização são reconhecidas pelo seu conteúdo expressivo e cativante, a fim de influenciar a sociedade actual a lutar pelos seus direitos.
Os vídeos ou imagens divulgadas, recorrendo ao sensacionalismo, visam contribuir para criação de uma opinião pública, independentemente da nacionalidade, etnia ou religião, onde as violações dos Direitos Humanos como a tortura, a violência, o racismo, etc., não são de todo aceites, para além de serem severamente punidas pela lei.
Na primeira publicidade a Amnistia tenta apelar à igualdade de Direitos para pessoas dos diferentes cantos do mundo e tenta cativar a audiência para que esta expresse a sua opinião e possivelmente o seu desagrado nas violações desses mesmos Direitos, especialmente em estados como o Irão, Cuba, China ou Coreia do Norte, onde é sabido publicamente que existe um total desapreço pelas pessoas em determinadas condições controversas.
Esta organização incentiva as pessoas a comparticiparem na visão e missão da Amnistia de proteger e defender a dignidade da vida humana e qualquer desrespeito por ela demonstrado, através de imagens e situações ilustradas capazes de transmitir emoções e sensações de co-relacionamento entre o público e o tema, tentando demonstrar que é necessário ajudar os mais necessitados.
Tiago Viçoso

1 comentário: