sexta-feira, janeiro 15, 2010

Visita de estudo

Visita de Estudo – Museu da Presidência da Republica e Museu Berardo



No dia 9 de Janeiro efectuamos uma visita ao Museu da República Portuguesa e ao Museu Berardo.
Da parte da manhã começamos por visitar o Palácio da Presidência República, fomos acompanhados por um guia e desde já saliento o profissionalismo e simpatia do mesmo.
No decorrer da visita passamos por várias salas que compõem o palácio, tendo somente visitado as áreas de trabalho e assessoria. Das áreas visitadas impressionou-me as pinturas do tecto de cada sala, a cor, as figuras e o pormenor dos traços, no entanto o que me deixou mais fascinado e que ainda consigo rever foram os quadros de Paula Rêgo que se encontram na capela, retratando Maria. Visitamos ainda os jardins e o Museu da Presidência da República.
Depois de almoço, às 15h fomos visitar o Museu Berardo, tendo visto três exposições distintas e muito diferentes entre si. Sendo uma visita guiada, começamos por ver a exposição “ Silêncios “. Seguindo a guia que nos acompanhava, andamos por vários corredores estreitos e escuros, dando a ideia de andarmos num labirinto, ficando deste modo sem perceber a dimensão real da exposição. Desta exposição o que mais me marcou foi os temas ai retratados, um bocado sórdidos mas contendo uma mensagem sobre o Mundo em que vivemos.
A exposição seguinte retrata a vida de Amália, não me despertou grande interesse, no entanto, compreendo a sua importância, visto ser uma figura representativa de Portugal e imortalizada em tantas acções e esta exposição é uma amostra disso.
Por fim fomos guiados a ver uma exposição sobre arte moderna - “She is A Femme Fatale” , temas diversos são aqui retratados por artistas femininos. Durante a exposição não consegui compreender algumas das obras, nem como podem ser consideradas arte, como por exemplo, uma caixa de madeira com bocados de vidro dentro. No entanto, foi agradável de ver e ter contacto com situações e observar objectos que sendo considerados arte, para mim até esse momento eram somente vistos como objectos.
O importante de termos efectuado esta visita em grupo foi ter permitido que tivéssemos um guia explicando o que estávamos a ver e ter permitido no museu da República visitar áreas que numa visita individual não estão acessíveis.

Vitor Belchior



VISITA DE ESTUDO – 9 DE JANEIRO DE 2010

No dia 9 de Janeiro de 2010 efectuámos uma visita de estudo ao Palácio da República, aos jardins e ao Museu da Presidência da República e à exposição Berardo no Centro Cultural de Belém.
Na parte da manhã fomos visitar o Palácio da República, onde nos foi explicada a origem do palácio e parte da história do mesmo. A visita começou na Sala das Bicas, nome que provém das duas bicas que se situam na sala, de seguida visitámos a Sala de Jantar, a Sala Dourada e a Capela. A Sala Dourada, tal como o nome indica, está repleta de adornos dourados, e a Capela apesar de pequena em tamanho é enorme em interesse cultural. Foi a zona do palácio que mais me cativou, muito por culpa das telas da pintora Paula Rêgo. Foi uma encomenda feita pelo Presidente Jorge Sampaio durante a sua visita oficial ao Reino Unido em 2002. Estas pinturas retratam de forma moderna mas pouco usual (causam controvérsia em alguns dos casos) um ciclo da vida da Virgem Maria e da paixão de Jesus Cristo, através das cenas da Anunciação, da apresentação da Virgem no templo, da Natividade, da adoração dos pastores, da fuga para o Egipto, da Senhora da Piedade, da lamentação sobre o corpo de Cristo e da assunção da Virgem. A visita no interior do palácio foi concluída na Sala Azul (onde os embaixadores estrangeiros entregam as suas credenciais) e no Gabinete do Presidente da República. Seguimos para o exterior do palácio onde visitámos parte do Jardim onde se situava um mini jardim zoológico. A visita terminou no Museu da República, onde estão expostas várias ofertas dos chefes de estado, pinturas dos antigos Presidentes da República e alguns objectos pessoais dos mesmos.
Da parte da tarde seguimos para o Centro Cultural de Belém onde visitámos 4 exposições do Museu Berardo, Amália coração independente, Silêncios, La femme fatale e Édipo e a Esfinge. Dentro destas quatro exposições gostei especialmente da do Édipo e a Esfinge, esta apenas consistia na confrontação de dois quadros, numa visão do tema mitológico com o mesmo nome. Só que um com a visão do tema no século XIX, e outro no século XX. Ambos os quadros estão elaborados de forma diferente, mas transmitem a mesma ideia. A exposição sobre Amália Rodrigues pretende repensar a vida e obra da mesma, através de documentos, filmes e objectos pessoais (vestidos, jóias), também a achei interessante e fiquei a saber mais sobre a grande referência musical portuguesa no século XX. As exposições Silêncios e La Femme Fatale não me cativaram tanto como as anteriormente referidas, estas baseavam-se no poder da mulher na sociedade e no lugar do homem na história contemporânea, usando sons e imagens.

David Trancoso




No dia 09 de Janeiro a turma efa da esc. Sec. Camilo Castelo Branco realizou uma visita ao Palácio da República e ao CCB/ exposição colecção Berardo.
Começámos pelo palácio da República onde fomos guiados por toda a zona oficial do mesmo.
Começámos por uma sala que tinha o nome “sala das bicas”, tinha este nome porque haviam duas bicas de água no seu interior. Esta sala em tempos era aberta para o exterior, o que lhe provocou alguma degradação. Mais tarde foi mandada fechar e restaurar pelo rei ???.
O seu chão é de mármore e ligeiramente inclinado no sentido do exterior, para as águas das chuva escoarem , (antes do fecho da parede dos arcos).
À direita desta sala encontra-se a sala de jantar. Atendendo a que se tornava pequena para receber grande nº de pessoas recorrendo sempre ao Palácio das Necessidades para maiores banquetes, esta sala acabou por se tornar uma sala para expor os presentes oferecidos ao estado português. Esta situação aconteceu quando o General Ramalho Eanes era Pres. Da Rep.
Mais tarde voltou a ser sala de refeições.
Passamos então para uma sala, onde predomina o aspecto dourado, dando-lhe por isso o nome de “sala dourada”. Ao lado esquerdo desta sala está uma pequena capela, onde foram baptizados o rei D. Manuel ll e seu irmão, o príncipe Luís Filipe e ainda o 2º filho do Presidente Ramalho Eanes.
Esta capela também estava muito degradada, mas foi mandada restaurar. Neste momento expõe uma colecção de quadros da pintora Paula Rego. È uma colecção muita polémica, retrata a vida da mãe de Jesus desde a anunciação até ao momento da morte de Jesus. Esta obra foi bastante polémica, na medida em que retrata os personagens em vestes e atitudes dos dias de hoje. Tem algumas imagens apresentadas de uma forma como antes nunca o tinham sido. È o caso do quadro da anunciação. Esta obra de arte foi uma oferta da artista ao estado português.
De seguida podemos encontrar a sala Império, decorada com móveis do mesmo estilo. Também já se chamou sala dos retratos, por nela estarem expostos os retratos dos presidentes até 1985. Antes ainda se chamou sala D. João v, por nela estar um busto do mesmo.

Após esta sala, entramos então na sala azul, onde se fazem as tomadas de posse individuais do governo e, aqui, os embaixadores estrangeiros entregam as suas cartas credenciais ao Presidente da República. Comunicando com a sala azul está o actual gabinete de trabalho do Presidente.
Todas estas salas são ladeadas pela imensa varanda com vista para o Tejo. Diz a história também que, quando da sua construção, a água do rio batia nos seus muros.






Todo o palácio é rodeado por vários jardins. Em tempos havia também uma zona que era exclusiva para ter aves exóticas, situava-se junto do jardim da cascata. Na parte inferior deste jardim foram construídas umas quantas jaulas onde estavam toda a espécie de animais selvagens.




Este tipo de atracão ao palácio terminou, e os espaços foram transformados em zonas de exposições e visita.
Por exemplo, neste momento podemos ver uma exposição sobre a Natividade, um conjunto de obras desconhecidas do património português..
Ao terminar a nossa visita passámos pelo museu do palácio, onde podemos ter acesso a todos os retratos dos 18 Presidentes da República portuguesa e a sua mini biografia. Neste museu estão expostos muitos dos presentes oferecidos ao estado português, pela mão dos vários Presidentes.

Após o almoço e o tradicional pastel de nata, seguimos para o CCB, onde podemos apreciar três exposições.
A primeira das exposições, tem por título “silêncios”. Um conjunto de artistas, que não são escultores nem pintores, mas na maioria são cineastas juntaram-se e criaram um conjunto de obras que de certa forma transmitem uma serie de sentimentos e emoções , questionando o lugar do homem na história contemporãnea.
Gostei de algumas destas obras, outras não me atraíram, uma ou duas talvez não as tenha entendido.






A 2ª exposição foi sobre uma grande artista portuguesa, que, mesmo para quem não gosta de fado, ninguém fica indiferente á forma como Amália levou Portugal ao mundo.


Amália conseguiu vencer , evidenciando apenas o seu dom “cantar”.Sendo uma mulher que veio de um meio pobre e humilde e até de certa forma abandonada, conseguiu tornar-se de uma forma também humilde , numa mulher cheia de encanto, beleza ,charme artístico e até glamour.
Esta exposição é sem dúvida uma grande homenagem á Amália. Nela conseguimos ver a sua história de vida, artística e não só. Temos uma exposição de fotografias de uma excelente qualidade, que quase nos fazem entra no espaço da fotografada. Aqui conseguimo-nos aperceber de muitos bons momentos da artista, tendo acesso até a uma imagem pouco comum, uma foto com sua mãe.
Podemos apreciar também um vasto conjunto de jóias usadas pela Amália nos seus inúmeros concertos. Muitas delas de extrema beleza, outras mais valiosas que belas mas , sem dúvida apropriadas para cada ocasião. Vimos também algumas roupas suas.





Ouvimos alguma música sua, pena não ter sido ao vivo.



Por fim, e como não poderia deixar de ser , temos a parte comercial. Sendo esta uma exposição gratuita, há que aproveitar a fragilidade de quem “ama” Amália e assim leva um qualquer “souvenir” e sempre dá uma ajudinha para a manutenção da exposição.
….,mas gostei muito da exposição da Amália e acho que é principalmente isto que interessa a quem a promoveu.







A última exposição “ she is a femme fatale”, não gostei muito , talvez por não ter conseguido entrar no no raciocínio dos artistas ou simplesmente não estar de acordo com algumas das interpretações dadas á evolução ou alteração de cada temática.




De um modo geral posso dizer que foi um dia positivo, onde aprendi coisas novas , relembrei coisas já antes vistas e aprendidas , sendo também um bom dia de convívio recheado de um esplêndido solleil” que, não nos via há dois meses e que não ficou com vontade de nos ver nos tempos que se aproximaram



Relatório da visita de estudo elaborado por: Ana Esteves Lopes



Visita de Estudo ao Museu da República e ao Museu Berardo

No dia 9 de Janeiro de 2010 a turma EFA8, da Esc. Secundária Camilo C. Branco, realizou uma visita de estudo. Visita essa que se iniciou da parte da manhã no Museu da Presidência da República.
Dispondo de um guia, começamos por visitar o Palácio da República, onde a primeira divisão do Palácio observada foi a sala das Bicas. Esta sala é bastante mediática, devido à sua exposição pública sempre que o Presidente da República ou os seus convidados prestam declarações à comunicação social, é possuidora de um tecto em madeira pintado e de duas bicas, de onde provém o nome da mesma.
Após uma breve passagem pela sala de jantar visitamos a Sala Dourada. Nome que lhe é conferido por todo um conjunto de mobiliário e pinturas de tonalidades douradas, merecendo destaque a pintura principal da sala onde é retratado Jesus Cristo com um estilo menos conservador do que é usual.
Por trás da Sala Dourada, observamos uma pequena capela onde as paredes se encontravam preenchidas de oito quadros pintados pela artista Paula Rego, que havia sido convidada pelo Presidente Jorge Sampaio a elaborar estas obras sobre a vida da Virgem Maria.
Já numa etapa final do percurso pelo interior do Palácio ficámos a conhecer a Sala Império ou, anteriormente, Sala dos Retratos ou dos Presidentes, por nela se encontrarem, até 1985, os retratos dos Presidentes da República; seguindo-se a Sala Azul, onde se realizam as tomadas de posse individuais de membros do Governo, com acesso directo ao Gabinete de Trabalho do Presidente, divisão onde se encontra a cadeira dos leões onde vários presidentes foram retratados, e a uma das varandas do Palácio, com vista para um dos jardins e para o rio.
Chegando ao exterior, fomos conhecer os jardins do palácio, onde antigamente existia um mini zoo, e visitamos o Museu onde se encontram os retratos dos Presidentes da República Portuguesa junto com outros artefactos de significado histórico.
Da parte da tarde deslocamo-nos até ao Centro Cultural de Belém, especificamente ao Museu Berardo, onde visitamos as exposições “Silêncios”, “Amália, Coração Independente”, “She Is a Femme Fatale” e “Édipo e a Esfinge”.
A primeira exposição, “Silêncios”, abrange temas como o existencialismo e o lugar do homem na história contemporânea, onde a maioria das obras surgiram numa época pós Segunda Guerra Mundial.
Na exposição “Amália, Coração Independente” podemos observar imagens e vídeos da mulher e da artista que vincou uma época. Denominada como um ícone, um símbolo de Portugal, a história da sua vida demonstra uma transformação completa desde a rapariga pobre e triste até à mulher bela e elegante, sempre conhecedora do poder e da importância que a sua imagem tinha enquanto artista.
Em “She Is a Femme Fatale”, através de um conjunto de obras, observou-se uma exposição com fins reflectivos de temáticas como a construção da identidade, o corpo e o género à mercê da crítica social, política e cultural.
A exposição “Édipo e a Esfinge” retrata o tema mitológico do diálogo entre Édipo e a Esfinge.
De todas as obras de arte que visitamos ao longo do dia, os quadros de Paula Rego, expostos na capela do Palácio da Presidência da República, foi sem dúvida aquilo que mais me agradou, especialmente pelo estilo fora do comum que atribui às suas obras, retratando determinadas figuras “bíblicas” de uma forma muito menos convencional e em sintonia com a sociedade actual.

Tiago Viçoso

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