quinta-feira, dezembro 17, 2009

Visita de Estudo - EFA8



Visita de Estudo
9 de Janeiro de 2010


No dia 9 de Janeiro a turma EFA8 irá realizar uma visita de estudo, que começará pelas 11h no Museu da Presidência da República, em Belém (ver localização em http://www.museu.presidencia.pt/info_mapa.php). Aí faremos uma visita guiada pelo Museu e de seguida poderemos visitar, desta vez sem guia, o Palácio de Belém e os jardins. Por fim, vamos aproveitar o última dia da exposição "Alegrem-se os Céus e a Terra. Iluminura, escultura e pintura dos séculos XV a XVII".

A visita guiada ao Museu tem um custo de 3 euros por pessoa.

Acabada a primeira parte da visita, iremos procurar um sitio simpático e barato para almoçar...há sugestões?
(O McDonald's não conta). Segue-se o imprescindível café e pastel de nata quentinho. :)

Começa então a segunda visita, ao Centro Cultural de Belém, onde deveremos estar às 15h.
Aí teremos acesso a três exposições:

Amália, Coração Independente

Por ocasião do décimo aniversário do desaparecimento de um dos grandes símbolos da cultura portuguesa do século XX, o Museu Colecção Berardo e a Fundação EDP apresentam uma exposição que pretende repensar a vida e obra de Amália Rodrigues. Através de documentos, pinturas, fotografias, filmes, jóias e outros objectos pessoais, esta mostra retrata a intemporalidade, a genialidade e a dimensão única da artista, numa perspectiva viva e contemporânea.

Silêncios, por Marin Karmitz

Exposição organizada pelo Museu Colecção Berardo e pelos Musées de la Ville de Strasbourg. Para esta exposição, o comissário Marin Karmitz reuniu catorze artistas, cujas obras surgiram, essencialmente, no período seguinte à Segunda Guerra Mundial. Em comum, as obras possuem o facto de questionarem o lugar do homem na história contemporânea, introduzindo, em particular, nos seus dispositivos, a presença da palavra, quer se trate da palavra escrita ou do som. Desta forma, os artistas reunidos em torno deste projecto partilham uma vontade de «sair do silêncio da pintura» para desenvolverem propostas de um género novo, sendo que algumas agitaram de forma duradoura a história da arte.

Édipo e a Esfinge

Em 1983, Francis Bacon (1909-1992) inspirou-se numa composição do famoso pintor francês Jean-Dominique Ingres (1780-1867) sobre o tema mitológico do diálogo entre Édipo e a Esfinge. O empréstimo excepcional do Musée du Louvre tornará possível a confrontação entre a obra de Ingres, OEdipe et le Sphinx (iniciada em 1808 e acabada em 1825) e a obra de Francis Bacon, OEdipus and the Sphinx after Ingres, que pertence a Colecção Berardo.

Todas as visitas ao Museu Berardo serão gratuitas. Teremos direito a um guia que nos fará uma visita transversal às três exposições.

Espero que gostem...


quarta-feira, dezembro 16, 2009

Amnistia Internacional

Amnistia Internacional

No dia 15 de Dezembro, entre as 19h e as 21h a Escola Secundária de Camilo Castelo Branco contou com a presença de um dos representantes da Amnistia Internacional.

Seguem-se alguns dos tópicos abordados durante a palestra:
  • Peter Benenson foi o fundador (1962). A ideia de fundar a organização surgiu depois de ter lido um artigo no jornal The Observer, relatando a detenção de dois estudantes que, num café de Lisboa , em plena ditadura salazarista, ousaram fazer um brinde a liberdade.
  • A Amnistia Internacional tornou-se a maior organização independente do mundo de defesa dos Direitos Humanos, contando com cerca de 2,5 milhões de membros, tendo ganho o Prémio Nobel da Paz em 1977.
  • Esta organização conta hoje com assinantes em 162 países.
  • Em Portugal existem cerca de 13 mil membros e apoiantes.
  • O seu financiamento não tem apoio governamental. Esta organização vive de donativos.
  • Os objectivos desta organização passam pela concretização e aplicação de todos os direitos e liberdades fundamentais presentes na Declaração Universal dos Direitos Humanos (direitos inerentes, universais, inalienáveis, indivisíveis e interdependentes).
  • O que defende a Amnistia Internacional? Liberdade para todos os prisioneiros de consciência, a abolição da pena de morte, a erradicação da tortura, o fim das execuções extra jurisdicionais e dos "desaparecidos", fim dos abusos cometidos contra os direitos humanos pelos grupos armados e direito para os refugiados e emigrantes.


Visitem o site:
http://www.amnistia-internacional.pt/



Aqui ficam alguns dos vídeos publicitários da Amnistia Internacional:





Para pensar e comentar...


Sendo a “Amnistia Internacional” uma instituição não governamental e por isso sem fundos lucrativos, tem que se valer de evidências para ser ajudada e para se fazer ouvir.

Esta instituição tem como intenção defender casos, que por si só, não têm defesa possível.

Como em muitas situações na vida, só através das imagens e das palavras de “ pessoas importantes” ou ainda do número de pessoas interessadas em defender o “problema “ em questão, é que se consegue o resultado pretendido.

Esta instituição aproveita importantes encontros políticos, muitas vezes para pedir a defesa de inocentes, seja por motivos de acusação política ou também luta pela defesa de pessoas que de uma forma ou de outra não usufruem dos direitos humanos.

É normalmente nestes ambientes onde todo o meio político internacional se reúne, que muitas vezes se conseguem resolver graves casos de defesa humana, pois em muitos países os direitos humanos são uma perfeita utopia, senão mesmo algo impensável.

No entanto, e em muitos casos, as coisas conseguem-se resolver com o apoio verbal de outros países presentes nestas conferências. Pode dizer-se e ainda bem para quem é defendido da injustiça, que muitas vezes o país em causa só aceita a amnistia por uma questão de vergonha ou de interesse político.

Num mundo onde todos deveríamos ter os mesmos direitos, onde de um momento para outro podemos inverter o nosso papel, vamos lutar para que o sofrimento dos mais desprotegidos seja menor. Para isso basta estarmos atentos às barbaridades da justiça e manifestarmo-nos com a nossa assinatura.

Ana Lopes



A Amnistia Internacional é uma organização não-governamental que tem como missão a defesa dos Direitos Humanos, a fim de manter a liberdade e a dignidade com que todos nascemos.
É sabido que há pessoas que habitam em Estados onde esses Direitos não são cumpridos, e essa é uma das preocupações da Amnistia e também um dos objectivos: prevenir e combater os casos de desrespeito pelo ser Humano.
As publicidades criadas por esta organização são reconhecidas pelo seu conteúdo expressivo e cativante, a fim de influenciar a sociedade actual a lutar pelos seus direitos.
Os vídeos ou imagens divulgadas, recorrendo ao sensacionalismo, visam contribuir para criação de uma opinião pública, independentemente da nacionalidade, etnia ou religião, onde as violações dos Direitos Humanos como a tortura, a violência, o racismo, etc., não são de todo aceites, para além de serem severamente punidas pela lei.
Na primeira publicidade a Amnistia tenta apelar à igualdade de Direitos para pessoas dos diferentes cantos do mundo e tenta cativar a audiência para que esta expresse a sua opinião e possivelmente o seu desagrado nas violações desses mesmos Direitos, especialmente em estados como o Irão, Cuba, China ou Coreia do Norte, onde é sabido publicamente que existe um total desapreço pelas pessoas em determinadas condições controversas.
Esta organização incentiva as pessoas a comparticiparem na visão e missão da Amnistia de proteger e defender a dignidade da vida humana e qualquer desrespeito por ela demonstrado, através de imagens e situações ilustradas capazes de transmitir emoções e sensações de co-relacionamento entre o público e o tema, tentando demonstrar que é necessário ajudar os mais necessitados.
Tiago Viçoso

sábado, dezembro 12, 2009

Museu do Teatro


Museu Nacional do Teatro

http://www.museudoteatro-ipmuseus.pt/


O Museu virtual que escolhi foi o Museu Nacional do Teatro e o meu gosto pelas artes cénicas influenciou a minha escolha. Achei este museu virtual interessante e completo, e citando a apresentação deste museu O Museu Nacional do Teatro é o museu nacional e o grande arquivo das memórias e da História das artes do espectáculo em Portugal”. A nível de conteúdos bilingues o site dispõe da língua portuguesa e da língua inglesa, sendo esta última a língua universal, achei uma boa escolha por parte dos criadores deste museu virtual. Tem uma linguagem de fácil compreensão e os textos estão bem resumidos e elaborados. Possui um motor de busca que apesar de não ser muito intuitivo de usar, nos possibilita por exemplo pesquisar em segundos uma exposição a decorrer ou que decorreu neste museu. A nível visual não é muito apelativo, apesar de ter um bom conteúdo em imagens disponíveis (instalações, exposições), não consegue cativar, penso que a inclusão de sons, vídeos e animações poderia melhorar em muito este aspecto. No que toca à informação útil, conseguimos obter todas as informações necessárias online, desde preços, horário de funcionamento, mapas de localização do museu e até meios de transporte a utilizar, a ligação externa a outros sites é fraca, apenas dá acesso aos diversos emails de contacto. Em termos estruturais, apesar do já referido pobre aspecto visual, o site é de fácil navegação e possui um óptimo mapa de links (mapa do sitio - atalhos para as várias opções disponíveis).

Concluído, é um bom site para informações sobre o Museu Nacional do Teatro. A história do museu está bem explicada, desde a origem do mesmo em 1979 até aos nossos dias e também consegue transmitir os objectivos e a sua missão estratégica.

David Trancoso

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Ficha de Trabalho 2 - Pedro Abrantes

Posicionamento Crítico


Vivemos hoje bastante envolvidos por diferentes órgãos de comunicação, que influenciam a informação e a interpretação dessa informação pelas massas! Existem diferentes formas, mais ou menos credíveis, de avançar a informação e, por isto, a realidade dos factos é exposta a diferentes interpretações e condicionam até comportamentos!
A opinião pública é fortemente condicionada pela apresentação das notícias, pela forma como são repetidas, como são fundamentadas ou até pela forma como são interpretadas e divulgadas pelo próprio “”povo””, ou seja, de boca em boca.
Se olharmos para o velho ditado ”quem conta um conto acrescenta um ponto” poderemos reconhecer que muitas vezes nos chegam versões bastante distorcidas do que será a verdade daquela informação.
Dispondo de vários meios ao nosso alcance, deveríamos sempre procurar o maior número possível de informação e documentação bem como as várias argumentações/posicionamentos sobre um determinado tema, até que pudéssemos definir com maior rigor a nossa posição sobre o mesmo.
Apesar de várias polémicas e até influenciadoras de opinião, as sondagens devem guiar-se pela escolha detalhada das características do grupo inquirido de forma a obter a perspectiva mais credível em relação ao resultado. Penso que o número de inquiridos, o grupo social, o sexo, a idade e toda a identificação desse grupo deverá que ser levado em conta consoante o tema.
Por outro lado, a posição social, a formação, a experiência, a educação, entre outros, são factores que poderão influenciar comportamentos e opiniões e gerar ou não credibilidade na informação!
Temos o caso recente da nova estirpe da gripe A. Desde a divulgação do risco de pandemia até às recentes polémicas sobre a vacinação, é inegável o papel da comunicação social e o seu reflexo nos comportamentos e até receios que envolvem as populações!
Surgem também dados controversos sobre grupos credíveis como a unidade médica, onde as opiniões aparecem bastante contraditórias; se, por um lado, a DGS recomenda a vacinação dos principais grupos de risco e alerta para os efeitos graves da doença, por outro, um número considerável de profissionais de saúde recusam a vacinação e até a desaconselham a indivíduos de risco.
Tudo isto já dissuadiu muita gente, considerada de risco e prioritária para a prevenção, de se prevenir e outros há que continuam bastante receosos!
Vivemos na era da informação e telecomunicações e continuam a haver ruídos de informação que a prejudicam. A informação irá sempre depender de várias condicionantes como a credibilidade e fundamentação bem como da interpretação de quem recebe, pois por vezes só os factores culturais já modificam os resultados.

segunda-feira, dezembro 07, 2009

Debate - FUNDAMENTAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE CONDUTA NA RELAÇÃO COM “O OUTRO”





DEBATE

TEMA: FUNDAMENTAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE CONDUTA NA RELAÇÃO COM “O OUTRO”



Tenham em conta algumas manifestações de intolerância à diferença como:

· Racismo e Xenofobia

· Desigualdade de género

· Estado civil

· Homofobia e Transfobia

· Portadores de necessidades especiais

· Religião ou crenças religiosas

· Edaísmo


1. Explorem os conceitos enumerados.

2. Escrevam um texto de uma a duas páginas sobre o tema.

3. Se possível anexem ao vosso trabalho um testemunho real ilustrativo do desrespeito pelas normas de conduta para com “o outro”.

4. Discutam com a turma as vossas conclusões, registem-nas e anexem ao vosso trabalho.






De acordo com a ética e com a moral, é necessário as pessoas saberem “estar” em sociedade e saberem relacionar-se com os outros de forma a enquadrarem-se no conjunto de princípios que as definem como íntegras e cívicas.
Só que nem toda a gente é capaz de se reger por esse conjunto de princípios, muitas vezes agindo de forma irresponsável e dificultando a vida alheia.
Existem diversas demonstrações de desrespeito para com “o outro” como:
 Racismo, tendência do pensamento em dar grande importância à noção de existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras;
 Xenofobia, medo que o ser humano normalmente tem por aquilo que é diferente, sobretudo por quem é de outra nacionalidade;
 Desigualdade de género, uso desigual dos direitos humanos das mulheres ou homens;
 Homofobia, aversão ou discriminação de uma pessoa contra homossexuais ou contra a homossexualidade ou simplesmente a aversão a pessoas do mesmo sexo;
 Transfobia, aversão ou discriminação de uma pessoa contra transexuais ou contra a transexualidade;
 Edaísmo, discriminação etária.
A época do pós-guerra e a entrada numa era tecnológica permitiu toda uma globalização das comunidades de qualquer canto do mundo, permitindo a estas emigrarem e recomeçarem as suas vidas em países estrangeiros, em busca de maiores regalias e melhor qualidade de vida.
A adaptação a um novo país nem sempre é facilitada exactamente devido às demonstrações de intolerância para com as comunidades estrangeiras, que podem ou não possuir culturas e religiões diferentes.
Muitas vezes, os governos dos países acolhedores de forma a tentarem facilitar a integração das comunidades estrangeiras no seu país e na sua economia, nunca deixando de ter interesses de segunda linha em vista, acabam por criar legislações benéficas para os imigrantes, criando desigualdades em detrimento da comunidade nacional.
Casos como os do governo de Portugal onde as legislações de importação acabam por favorecer os comerciantes chineses, em detrimento dos negócios nacionais, originam algum incómodo e até mesmo revolta por parte da comunidade portuguesa não só para com o governo mas também contra a comunidade estrangeira em questão.
As pessoas ao serem sujeitas a vivências diferentes e logo a aprendizagens diferentes ao longo da vida, acabam por desacreditar o que não conhecem ou aquilo a que não estão habituadas no dia-a-dia.
Mas nem todas as pessoas se demonstram intolerantes ou pouco abertas a personalidades diferentes. Na esperança de elas próprias serem aceites na sociedade, tentam manter um espírito aberto e um nível de tolerância aceitável de modo a serem capazes de conviver com pessoas de culturas, idades, sexos diferentes.
A falta de tolerância é muitas vezes a razão para o desencadear de reacções como o racismo ou a homofobia.
Tiago Viçoso

Portugal - Um Retrato Social. Nós e os outros - actividade CP4


PORTUGAL – UM RETRATO SOCIAL

“Portugal, um Retrato Social” - documentário da autoria de António Barreto com a realização de Joana Ponte, apresentado na RTP durante o ano de 2007.

Este trabalho pretende ser um retrato do nosso país. Um retrato da sociedade contemporânea. É um retrato de grupo: dos portugueses e dos estrangeiros que vivem connosco. É um retrato de Portugal e dos Portugueses de hoje, que melhor se compreendem se olharmos para o passado, para os últimos trinta ou quarenta anos.



Episódio 4. Nós e os outros: uma sociedade plural

Há quarenta anos, havia só um povo, uma etnia, uma língua, uma cultura, uma religião e uma política. Hoje, Portugal é uma sociedade plural. Primeiro a emigração e o turismo, depois a democracia, finalmente os imigrantes estrangeiros, fizeram de Portugal uma sociedade aberta. Falam-se todas as línguas, reza-se a todos os deuses, há todas as convicções políticas. Os Portugueses aprendem a viver com os outros.

  1. O autor, afirma no início do documentário, que hoje “vivemos numa sociedade aberta”. Justifique esta afirmação, tendo em conta a situação vivida em Portugal na década de 60 e na sociedade actual.
  2. Refira de que forma actuava a censura até 1974. Apresente alguns exemplos.
  3. Descreva as principais mudanças na sociedade portuguesa, subjacentes à ida dos primeiros portugueses para o estrangeiro.
  4. Indique os reflexos da imigração na economia portuguesa.
  5. Explique de que forma a crise económica pode originar situações de preconceito.Na sua opinião, diga qual a responsabilidade/papel do Estado e do cidadão comum na questão da imigração.



Na década de 60, em Portugal, vivia-se em plena ditadura salazarista, numa época pós guerra, onde a comunidade portuguesa era definida como fechada e sisuda precisamente devido às normas impostas pelo governo.
O autor ao afirmar que hoje se vive numa sociedade aberta refere-se às mudanças que ocorreram após a queda do regime, permitindo à sociedade, como a conhecemos hoje, a possibilidade da liberdade de expressão e o direito à opinião, podendo cada um criar os seus próprios juízos, independentemente do tema, e sem que sejam censurados.
A Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), criada em 1945, ia além da função de polícia política, sendo igualmente responsável pelo controlo de estrangeiros e fronteiras, pela informação e contra-espionagem, pelo combate ao terrorismo e pela investigação de crimes contra a segurança do estado.
O recurso à censura e o indício de perseguições políticas são marcas características desta entidade que procurava neutralizar qualquer tipo de tentativa de boicote no regime, impedindo mesmo qualquer tipo de manifestação, quer através da opinião quer através de actos, que fosse contra a constituição ou os valores morais estipulados pelo regime.
Com a ida dos primeiros portugueses para o estrangeiro em busca de melhores condições de vida e com o inicio de uma época em que Portugal passou a ser considerado um destino de férias por vários países europeus, começaram a surgir mudanças na sociedade portuguesa devido a elações originárias da interacção com comunidades diferentes, a sociedade passou a adquirir uma pluralidade que era inexistente durante o regime salazarista.
Nos anos 60 existia um povo, uma etnia, uma língua, uma cultura, uma religião e uma política. O aparecimento de uma sociedade plural deu “abrigo” a diferentes línguas, religiões e culturas no nosso país.
Mas não se deram apenas alterações sociais, o crescimento económico que se deu em Portugal muito teve a ver com o inicio da emigração e imigração, permitindo ao povo português uma melhoria substancial da qualidade de vida e das condições de emprego, e em consequência o aumenta da riqueza nacional.
Na sociedade actual vivem-se momentos não muito prósperos a nível económico, a chamada crise. O surgimento de tal fenómeno pode ser problemático também a nível social devido à imigração de que o nosso país é sujeito.
Situações de preconceito podem vir a ser originadas por parte do povo português em relação às comunidades estrangeiras, estando directamente relacionadas também com o Estado e com as leis da imigração que por sua vez acabam por beneficiar quem importa para Portugal, causando sérios problemas empresariais para os produtores portugueses e sendo intervenientes directos nestes conflitos.

Tiago Viçoso

sexta-feira, dezembro 04, 2009

O perfil do "Bom Trabalhador" - actividade de CP4


O "Bom Trabalhador"

Como definiria o "bom trabalhador"? Quais as características que para si são fundamentais num bom profissional?
Reflicta e apresente as suas conclusões.

***

O “Bom Trabalhador”, por Ana Esteves Lopes

O “bom trabalhador” tem que ter características específicas para desempenhar convenientemente a função a que se propõe.

A sua apresentação, a forma como fala com as pessoas, o conhecimento que tem acerca da função que desempenha, do produto que vende ou dos esclarecimentos que tem que prestar a outros, são condições estipuladas por qualquer empresa e que têm que ser cumpridas. De outra forma não verificamos que o trabalhador tenha perfil de bom profissional.

Vou começar então por caracteriza-lo fisicamente. Qualquer trabalhador deve ter cuidado com a forma como se apresenta no seu local de trabalho, estando sempre limpo, cuidado, cativante, agradável e obedecendo às regras de vestuário estipuladas pela empresa.

Quanto a outras características, é importante a sua forma de estar e de actuar no trabalho, deve ser uma pessoa simpática e sensível, adequada à situação. Deve criar sempre empatia com as pessoas que convive profissionalmente, deve ser perspicaz e mostrar-se conhecedor não só da empresa onde está inserido como de tudo o que ela representa. Deve estar confiante, ser leal e ter capacidade de comunicar com todas as pessoas com quem está envolvido. Deve ser uma pessoa com controlo emocional, atenta e com muita concentração em todas as funções que desempenha.

Qualquer bom trabalhador deve ter capacidade de trabalhar em equipa, deve também ser autónomo e pró-activo.

Para as situações difíceis que pode enfrentar, deve mostrar resistência física e emocional.

A organização e o método também tem que estar presentes, assim como a aplicação de todos os conhecimentos necessários ao bom desempenho das suas funções.

Assim sendo um BOM PROFISSIONAL tem que ter BRIO-PROFISSIONAL.

O “Bom Trabalhador”, por Georgeta Ana

O bom trabalhador deverá ter formação para exercer a sua profissão, ter consciência da necessidade de aprendizagem ao longo da vida, pois este facto irá ter consequências no seu desempenho enquanto profissional e constitui uma “vacina”contra o desemprego.

Deverá ter competências sociais, de bom relacionamento interpessoal para poder trabalhar em equipa e partilhar as suas experiências e também os seus fracassos.

Ser eficiente, respeitar o horário de trabalho, deixar os problemas pessoais fora do local de trabalho e ter gosto e entusiasmo naquilo que faz. Estar aberto a novos processos de trabalho.

O "Bom Trabalhador", por Mariana Rocha

Para um bom desempenho profissional, o trabalhador tem de ter algumas características essenciais para realizar as tarefas a que se propõe.

Precisa de ser ambicioso, querer ir mais além na sua actividade. Ter auto-motivação e não ficar à espera de estímulos externos ou de motivação contínua para desenvolver o seu trabalho. A autonomia também é uma característica fundamental, o trabalhador precisa de ter uma iniciativa que venha dele mesmo e não de ficar à espera que as coisas aconteçam por si mesmas, e esta característica também engloba o planeamento das suas próprias actividades.

Deve também saber exprimir as suas ideias e ter a capacidade de se fazer entender, pois a comunicação é bastante importante. Estar aberto a desafios e encarar as mudanças como oportunidades é também uma característica de um bom trabalhador. Procurar ser criativo e encontrar novos métodos de trabalho, apresentar novas ideias fazem igualmente parte.

O saber trabalhar em equipa e não se importar de ajudar os outros é também fundamental, mas nunca descuidando o seu trabalho.

Quanto a características físicas, o trabalhador deve saber cuidar da sua imagem, ou seja, não deve usar uma vestimenta demasiado “casual” ou descuidada, deve ter cuidado com a sua higiene, de forma a estar apresentável.

O “Bom Trabalhador”, por Liliana Brito

Um bom trabalhador deve partilhar os objectivos da empresa, e por isso sentir que os sucessos da empresa são os seus próprios sucessos.

Um bom profissional ambiciona ir mais além na sua actividade; não espera estímulos externos para desenvolver a sua actividade. Não necessita de motivação contínua; tem iniciativa própria; não espera que as coisas aconteçam. Para além disso, planeia as suas actividades.

Um bom profissional sabe exprimir as suas ideias. Tem a capacidade de se fazer entender.

Estabelece e compromete-se com objectivos, e faz tudo o que pode para cumpri-los. É orientado para os resultados. Procura adaptar-se a mudanças, que encara como oportunidades, e não como ameaças. Está aberto a desafios. Procura apresentar novas ideias. Procura ser criativo e encontrar novos métodos de trabalho.

Procura integrar-se no espírito da empresa, procura assimilar a cultura e valores da mesma. Gosta de trabalhar em equipa. Não se importa de ajudar os outros (embora não descuide de seu trabalho). Define prioridades, e não "perde" o seu tempo com questões pouco importantes.

Ou seja, é necessário ter:

  • Afinidade com a empresa
  • Ambição
  • Comunicação
  • Auto-motivação
  • Autonomia
  • Cumprimento de objectivos
  • Flexibilidade
  • Inovação Integração
  • Trabalho em equipa
  • Saber organizar o tempo

Um Bom Profissional tem que ter Brio Profissional!

O meu profissionalismo enquanto assistente administrativa: utilizo processos e técnicas de natureza administrativa e comunicacional, posso utilizar meios informáticos a assegurar a organização de processos de informação para decisão superior. Tendo aplicar as características que refiro no texto anterior.

O “Bom Trabalhador”, por Joana Ferreira

Um bom trabalhador deve saber ler e escrever, ou seja, no mercado de trabalho da actualidade um trabalhador não vai a lado nenhum sem saber ler e compreender textos, imagens e números. Um bom trabalhador deve ter a capacidade de fazer cálculos e de resolver problemas, pois é necessário raciocínio lógico, livre iniciativa e saber respeitar os outros.

No mercado de trabalho em que estamos inseridos é muito importante para um trabalhador saber observar, analisar, interpretar e expor as suas ideias de forma clara, directa e eficiente. Um bom trabalhador deve ter opinião própria, andar sempre bem informado e saber organizar e manejar bem essa informação.Para se ser um bom trabalhador devemos saber organizar a nossa vida e o nosso trabalho, saber analisar situações, definir estratégias, solucionar problemas e avaliar os resultados obtidos.

Um bom trabalhador deve saber falar bem e ter uma boa argumentação; também deve estar informado sobre as inovações do mercado para poder ser bem sucedido.

Um bom trabalhador para além de saber trabalhar individualmente, também deve saber trabalhar em grupo e ser criativo.

Existem alguns factores que são essenciais para se ser um bom trabalhador tais como:

- Assiduidade e pontualidade: demonstra que o trabalhador é uma pessoa responsável e consciente;

- Ética: não falar mal das pessoas e lugares onde trabalhamos anteriormente;

- Cumprimento de prazos: ser responsável e fazer todas as tarefas dentro dos prazos estabelecidos;

- Bom relacionamento: um trabalhador que se relaciona bem com os colegas é sempre reconhecido em qualquer local de trabalho.



"O Bom Trabalhador", por Tiago Viçoso

Ser “Bom Trabalhador” não é tarefa fácil, exige esforço e empenho constantes. Para se ser bem sucedido e reconhecido pelo trabalho que se desempenha é necessário ter algumas características como:

Ser Responsável
Não negligenciar os seus compromissos, ter a sua agenda sempre bem organizada, saber fazer um bom trabalho dentro dos prazos que lhe são dados, ser sempre pontual nos seus compromissos profissionais. Esta é uma qualidade imprescindível para quem quer ser distinguido como um bom profissional.

Ser Ambicioso
Ambição tem a ver com empenho e com a vontade de querer sempre um pouco mais. Ter sempre em vista um objectivo bem preciso e lutar até o conseguir concretizar. Ter ambição é uma característica fundamental.

Ser Criativo
Ter ideias inovadoras. Estar sempre atento a novas oportunidades ou desafios. Tentar obter a ideia certa no momento certo demonstra atenção e capacidade para solucionar problemas.

Ser Dinâmico
Dinamismo é sinónimo de produtividade. Ninguém gosta de ter na sua empresa alguém parado e que precisa de pedir licença a uma mão para mexer a outra.

Ser Eficiente
Ter sempre o trabalho pronto a tempo e horas, e bem feito. Mostrar empenho e dedicação ao trabalho.

Ser Sensato
Ter os pés bem assentes na terra e não se deixar levar por devaneios ou por projectos demasiado audaciosos. Ter a sensatez de nunca dar um passo maior que a perna, tendo sempre a noção do que consegue realmente fazer. É preferível fazer pequenas coisas mas fazê-las bem, do que querer fazer demais e não conseguir alcançar os objectivos traçados.
Estas são apenas algumas qualidades de que um “bom trabalhador” deve predispor para conseguir vingar no mercado de trabalho. Para além do que já foi mencionado há que salientar a satisfação do trabalhador em si. O nível de satisfação e felicidade do trabalhador em relação ao trabalho que realiza permite-lhe “vestir a camisola” da empresa para quem trabalha, aumentando consideravelmente as hipóteses de que os serviços prestados o sejam feitos de forma eficiente e satisfatória.